sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Isso é Fé ou uma grande piada???

A cada dia que passa as pessoas caem num abismo atrás do outro e acreditam que conseguem manipular Deus como lhe convém, percebo com essa foto que o mais importante para esse sei lá o que? é crer num Deus dono de um comércio...a minha oração é que além de não ganhar um Cross Fox Vermelho ele perca até mesmo esse monza velho para entender que o FILHO DO HOMEM NÃO TEM NEM ONDE RECLINAR A CABEÇA!!!!!
Acredito que não precisa comentar esse "Folder"....meu Senhor e Pai...o que querem fazer do teu evangelho?

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

CEIA DO SENHOR, A AS PALAVRAS E AÇÕES DE JESUS NA CEIA DO SENHOR

Para entender o significado completo da Ceia do Senhor, temos que examinar cuidadosamente o que Jesus falou e fez na ceia última ceia com seus discípulos.

"ESTE É O MEU CORPO"

Todas as fontes bíblicas dizem a mesma coisa sobre o que Jesus fez quando ele começou a ceia (veja Mateus 26:26; Marcos 14:22; Lucas 22:19; 1 Coríntios 11:23-24).

Ele fez três coisas:

1. Ele pegou o pão
2. Ele agradeceu a Deus
3. Ele partiu o pão

Curiosamente, como vemos em Marcos 6;41 e Marcos 8:6, ele fez as mesmas três coisas quando ele alimentou os cinco mil e os outros quatro mil.
De acordo com os quatro relatos da última ceia, o que ele disse quando pegou o pão foi "este é o meu corpo". Há diferentes opiniões sobre o significado preciso dessas palavras. Mas, o que é certo é que Jesus estava indicando que ele daria o seu corpo em sacrifício para que nós tivéssemos vida.
Isso se encontra mais claro em 1 Coríntios 11:24, aonde esta escrito "Esse é o meu corpo que entregue por vós" (ou em alguns manuscritos mais antigos "Esse é o meu corpo que é partido por vós").

"FAZEI ISSO EM MEMÓRIA DE MIM"

De cara, essa instrução pareceria o jeito que Jesus encontrou de dizer aos seus seguidores que repetissem essa ação como um sacramento, ou uma cerimônia religiosa, através dos tempos. Mas, como essa ordem só é encontrada em Lucas 22:19 e 1 Coríntios 11:24, algumas pessoas argumentam que o Senhor não tinha a intenção que aquela atitude fosse repetida. Será que este argumento está correto? Provavelmente não.
Nós temos que lembrar que todos os evangelhos foram escritos quando o partir do pão já era uma prática comum na vida da igreja. Mateus e Marcos, no entanto, podem ter achado desnecessário expressar a intenção de Jesus com essas palavras. Mas mesmo entre os cristãos que concordam que Jesus queria que seus seguidores observassem a ceia do Senhor como algo contínuo, há diferentes opiniões quanto a interpretação dessas palavras.
Na igreja católica romana, por exemplo, "faça isso" foi interpretado como "ofereça isso", e a palavra "em memória" foi entendida como se indicando uma representação do sacrifício de Cristo perante o Pai. Portanto na teologia católica, a comunhão é uma espécie de repetição da morte de Cristo. É considerado um sacrifício. A visão católica tem uma longa tradição do seu lado. No século dois, escritores cristãos se referiam à eucaristia como um "sacrifício". No entanto, os evangélicos tem considerado geralmente uma outra visão.
Para os evangélicos, a comunhão não é para repetir o sacrifício de Cristo, mas para relembrar com gratidão que Cristo nos amou a ponto de morrer por nós. Talvez as posições dos católicos e dos protestantes não estão tão distantes uma da outra como parece em primeira instância. Muitas afirmações dos católicos romanos têm enfatizado o quanto o sacrifício de Cristo na cruz é suficiente e completo.
E muitos estudiosos protestantes, apesar de não quererem introduzir um entendimento sacrifical a ceia, enfatizam que "em memória" é mais do que simplesmente se lembrar do que aconteceu no passado. No pensamento bíblico, "em memória" normalmente envolve fazer real no presente o que foi feito no passado (veja Salmos 98:3; Eclesiastes 12:1).

"ESTE É O CÁLICE DA NOVA ALIANÇA"

Jesus pegou uma taça de vinho, deu graças e deu a seus discípulos para que todos eles bebessem. Esse foi o mesmo jeito que ele fez quando distribuiu o pão. Mas nas palavras Jesus falou do vinho, ele introduziu um novo conceito na discussão sobre a aliança. Mateus e Marcos recordam as palavras de Jesus como "isto é o meu sangue, o sangue da nova aliança" (Mateus 26:28; Marcos 14:24). Lucas 22:20 fala "Este é o cálice da Nova Aliança no meu sangue derramado por vós" e 1 Coríntios 11:25 é semelhante a isso.
Todas essas referências à aliança nos levam de volta ao ritual do Velho Testamento de fazer uma aliança (um acordo ou tratado) com sacrifício, como na aliança entre Deus e Israel depois do Êxodo (Êxodo 24:1-8). Eles também sugerem que a esperança de uma nova aliança, descrita em Jeremias 31:31-34, foi realizada em Cristo.

"É DERRAMADO PARA PERDOAR OS PECADOS DE MUITOS"

O significado da morte de Cristo como um sacrifício está ligado com um entendimento da páscoa e da aliança. No entanto, é importante que nós reconheçamos que a ceia do Senhor também está ligada com o que Isaías 53 diz sobre o Servo sofrido do Senhor se colocou "por expiação do pecado" (Isaías 53:10).
Lucas 22:37 inclui entre as palavras de Jesus: "Porquanto vos digo que importa que se cumpra em mim isto que está escrito: E com os malfeitores foi contado. Pois o que me diz respeito tem seu cumprimento." O verso que Jesus cita - Isaías 53:12 - também diz que "derramou a sua alma até a morte," e que ele ; "levou sobre si o pecado de muitos". Mateus 26:28 diz que o sangue de Jesus foi "derramado por muitos para remissão dos pecados". A taça da comunhão, então, deve nos lembrar do sangue de Jesus derramado como uma oferta para cuidar de nossos pecados.

Fonte: iLúmina

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Vamos orar!!!!

Todas as terças-feiras as 19:30 na Quarta Igreja Presbiteriana de Garanhuns temos o nosso culto de oração e você é nosso convidado!!!!Venha orar por sua família...pois quem pede recebe!!!!

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Não temos tempo

Não temos tempo para os filhos.
Temos tempo para muitas coisas, mas não temos tempo para os filhos.
O tempo é um bem escasso, a vida está difícil, trabalhamos imenso e nem assim conseguimos tornar sossegada a hora de fazer contas aos dinheiros quando se aproxima o final do mês.
Gostamos muitíssimo dos nossos filhos, mas não temos tempo para os ver crescer, para os ajudar a crescer.
A vida é agitadíssima. É para dar aos filhos melhores condições que nos matamos a trabalhar. Assim poderemos dar-lhes mais coisas. É por isso que muitas vezes ficamos a trabalhar depois da hora.
O tempo não chega para tudo…
A verdade é que arranjamos desculpas como estas com enorme facilidade. Com elas conseguimos acalmar a nossa consciência e, até, convencermo-nos do nosso heróico papel, quase digno de um mártir desses que sofrem em silêncio durante uma vida inteira pelo bem da humanidade…
Entretanto – sejamos claros – vamos semeando pelo mundo crianças que cresceram sem pais: seres obrigados a entenderem o mundo – e a entenderem-se a si mesmos – na mais absoluta solidão.
Devíamos abrir os olhos para duas coisas:
Os filhos – enquanto não os tivermos estragado totalmente – estão-se nas tintas para todas aquelas coisas maravilhosas – e desnecessárias – que nós lhes possamos comprar com o dinheiro todo que conseguimos ganhar no tempo em que devíamos estar em casa. Mesmo que se trate dos brinquedos mais badalados lá na escola, com direito a anúncios na televisão e tudo. Mesmo que se trate da última moda de comodidades tecnológicas.
Preferem uma boa conversa com o pai, um passeio no sábado à tarde, um jogo em família ao serão.
Porque – enquanto não os tivermos corrompido com o nosso materialismo – eles sabem muito bem, embora possam não ser capazes de o explicar, que o importante é aquilo que uma pessoa é e não aquilo que uma pessoa tem. Sabem isso por instinto, do mesmo modo que nós já soubemos e depois esquecemos.
Em segundo lugar, devíamos entender que não temos o direito de viver à sombra da desculpa de não termos tempo.
Temos tempo.
O pai tem tempo para ver o futebol, o jornal ou o telejornal. E a mãe tem tempo para a novela. E ambos têm tempo para conviver com os amigos. E para muitas outras coisas.
Temos tempo para aquilo que nos agrada e não nos dá demasiado trabalho.
Os cafés estão cheios de pais que não têm tempo para estar com os filhos. E os cabeleireiros e lojas de comércio estão cheios de longas conversas, muitas vezes ociosas.
Acontece por vezes que um dos filhos quer contar em casa uma coisa que se passou na escola e o preocupa – ou deseja perguntar acerca de algo que ouviu, na televisão ou a um amigo, e não entende – mas a resposta que obtém é que “agora não”, ou outra resposta mais amarga. Porque naquele momento há o jornal ou a televisão, ou qualquer outra coisa …
Fica para depois. Para um depois que acaba por não acontecer nunca.
Portanto… não conhecemos os filhos. Ficamos aflitos – porque gostamos muito deles – quando, para nossa surpresa, atravessam a crise da adolescência, ou outra crise qualquer, talvez provocada por companhias menos recomendáveis. E quando então lhes pedimos que nos contem aquilo que os aflige, que desabafem connosco, verificamos… que não são capazes de o fazer.
E há então silêncios, dolorosos e profundos, que não deviam existir numa família.
Enquanto cresceram não se habituaram a contar aos pais – havia o jornal, a ausência ou a televisão pelo meio – todas as coisas que foram surgindo na sua vida solitária. E agora é demasiado tarde.
Devíamos abrir os olhos. A única razão para o nosso comportamento é a nossa cobardia e o nosso comodismo.
Existe porventura motivo para que seja a escola a dar “educação sexual” aos jovens, substituindo a família nessa tarefa que apenas a ela compete? Que género de pais somos nós?
Somos cobardes, é o que é.
E somos comodistas.
Criar um filho significa muito mais do que dar-lhe de comer e de vestir e levá-lo ao médico. Há todo um convívio – um viver com os filhos – que deve existir no dia a dia.
E, nesse viver constantemente lado a lado, a pessoa do pai verte-se na pessoa do filho, ensinando-o a olhar para o mundo, ajudando-o a construir a sua personalidade e a adquirir virtudes. Auxiliando-o a desenvolver as suas qualidades e a dar-se com as outras pessoas.
Ensinando-lhe o que são a vida, o sofrimento, o amor e a morte.
Todos os acontecimentos do dia a dia servem para essa finalidade. Os pais devem estar ao lado dos filhos nos problemas e nas dificuldades, que são sempre grandes e importantes. Mesmo quando parecem não passar de “coisas de crianças”.
Dar a vida a um novo ser é apenas um começo. É preciso depois edificá-lo.
E isso dá muito trabalho.
É talvez a tarefa mais difícil do mundo, mas também a mais bela.
Cabe-nos o dever – e a honra – de a realizar.
Paulo Geraldo